O Porto tem uma grande riqueza artística: esculturas, pinturas, painéis de azulejos, tapeçarias, entre outros… Jardins, praças e salas da nossa cidade cheias de história e interesse!

O problema, ao longo dos anos, tem sido encontrar estas obras e perceber rapidamente do que tratam, qual é a sua razão de existir? Quantas são as vezes que passámos por uma estátua (com uma beleza impar e técnicas impressionantes) mas não conseguimos compreender a história por detrás da sua concepção, e ainda mais importante: o tema que evocam.

Zulmiro de Carvalho (escultor, 1940-) disse um dia “O meu objectivo é integrar a obra no espaço público”, e muito embora nem todos os autores assim o façam, quase todas as obras públicas acabam por se camuflar com o espaço onde são inseridas.

Se pensarmos bem, à medida que passamos várias vezes por um objecto, deixamos de lhe atribuir ou acabamos por esquecer o seu valor. Não será difícil recordarmo-nos de algum dia em que olhamos para um objecto dentro de nossa casa e nos apercebermos de que já não nos lembrávamos dele.

Sendo grandes ou pequenas ou estando em sitio mais ou menos visíveis, o Porto necessita de catalogar e organizar em guia e mapa, todas estas obras disponíveis ao público portuense e demais. O património artístico e cultural, que caracteriza o povo portuense, deve ser mapeado e divulgado em várias formas: impressão em guia, aplicações para as redes móveis, website.. Para que todos possam desfrutar desta riqueza que se encontra dispersa pela cidade.

O que já existe?

Excerto do "Guia American Express-Porto" referindo a estátua de Vímara Peres

Excerto do “Guia American Express-Porto” referindo a estátua de Vímara Peres

Para além de passagens dispersas nos livros da História do Porto, não existe uma base de dados de múltiplo acesso.

Temos um trabalho de recolha de informação na Wikipedia-Lista de Estátuas e Esculturas do Porto, mas que é escasso em profundidade histórica, bem como passagens mínimas nos guias de turismo do Porto (American Express, Lonely Planet, etc.)

Bons Exemplos

O Metro de Nova Iorque (E.U.A.) tem uma aplicação (Android e iPhone) que lista todas as obras dentro da sua rede.

Manchester (Reino Unido) tem um site com mapa interativo.